quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Exercício simula acidente aéreo com feridos e mortos em Viracopos.

Simulação ocorreu no aeroporto de Campinas (SP) nesta quinta-feira (1).
Ação tem como objetivo avaliar capacidade de resposta para emergências.

Exercício simula acidente aéreo com feridos e mortos no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (Foto: Bárbara Bretanha/G1 Campinas) 
(Foto: Bárbara Bretanha/G1)
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) realiza na manhã desta quinta-feira (1) uma simulação de acidente aéreo com passageiros feridos e mortos no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). O Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica Completo (EXEAC) foi organizado em uma área que não prejudique as operações de pousos e decolagens e é feito anualmente em todos os aeroportos sob jurisdição da Defesa Civil, segundo o diretor do órgão Sidnei Furtado, para avaliar a capacidade de resposta quando existe uma emergência dessa natureza.
A simulação também teve a participação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), CIMCamp, Setec, além das polícias Civil, Militar e Rodoviária, Corpo de Bombeiros, grupamento aéreo e concessionárias Colinas e Autoban, que administram as rodovias próximas ao aeroporto.
Segundo o superintendente da Infraero, Carlos Alberto Alcântara, Viracopos realiza mais de 300 operações por dia e a operação é feita anulamente para determinar a capacidade e agilidade para atenderem um acidente. O exercício simula uma emergência aeronáutica, que pode ser causada por defeito técnico, sabotagem e acidente, entre outros. O aeroporto finalizou recentemente o treinamento de voluntários para situações de emergência. São 400 pessoas, com 75 novos membros, que ajudam nessas operações. O maior avião que opera em Viracopos tem capacidade para 372 passageiros.
Simulação de emergência no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) (Foto: Bárbara Bretanha/G1 Campinas) 
(Foto: Bárbara Bretanha/G1 Campinas)
Exercício
O exercício durou uma hora e meia e simulou o incêndio em uma aeronave com 13 mil litros de combustível e com 99 a bordo, entre passageiros e tripulantes, que teve problemas no trem de pouso na aterrissagem. O piloto entrou em contato com o aeroporto, que estabeleceu estado de atenção e entrou em contato com equipes de emergência.
Após o pouso e o início do fogo, a Infraero iniciou os primeiros atendimentos das vítimas. Os bombeiros chegaram cinco minutos após o acidente combatem chamas enquanto equipes de voluntários de Viracopos se organizaram em times de maqueiros e socorristas.
Eles estenderam lonas no solo identificadas por nível de gravidade dos ferimentos das vítimas: vermelha (feridos mais graves), amarela (intermediários), azul (leves) e cinza (mortos). Depois disso, partiram para fazer a remoção dos feridos e triagem. Enquanto os primeiros atendimentos eram feitos as ambulâncias do Samu, a Infraero, bombeiros e o helicóptero Águia chegavam para atender os feridos e levá-los para os hospitais. Os feridos mais leves seriam encaminhadas para o pronto-socorro São José e os mortos para o Instituto Médico Legal (IML).
O Samu também estava com uma unidade especial com capacidade para atender 100 pessoas no local, além de medicamentos. A central é a única da região de Campinas capacitada para este tipo de ocorrência.


Fonte: G1

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